Covid na Coreia do Norte: do 1º caso confirmado a 1 milhão com ‘febre’ em menos de uma semana

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou que o exército ajude a distribuir remédios para a população, em meio a um surto de covid. Mais de um milhão de pessoas adoeceram, mas Pyongyang tem chamado a doença apenas de “febre”, segundo a imprensa estatal. Cerca de 50 pessoas morreram, mas não está claro quantas dessas pessoas testaram positivo para covid. A Coreia do Norte não possui muitos testes de covid e, por isso, há poucos casos confirmados. Analistas apontam que norte-coreanos estão mais vulneráveis ao vírus devido à falta de vacinas e à precariedade do sistema de saúde. Um lockdown nacional está em vigor no país. A imprensa estatal disse que Kim Jong-un liderou uma reunião de emergência no fim de semana, na qual acusou autoridades de saúde de atrapalhar a distribuição das reservas nacionais de medicamentos. No sábado (14/5), Kim Jong-un disse que o surto de covid-19 que se espalha rapidamente é um “grande desastre”. “A propagação dessa epidemia maligna é [o maior] distúrbio a afetar nosso país desde sua fundação”, disse ele à agência de notícias oficial KCNA. Kim Jong-un impôs “emergência máxima”, com lockdowns e restrições de aglomerações em locais de trabalho. Ele ordenou que as “forças poderosas” do corpo médico do exército interviessem para “estabilizar imediatamente o fornecimento de medicamentos na cidade de Pyongyang”. Coreia do Sul oferece ajuda O país anunciou seus primeiros casos confirmados de covid na semana passada — embora especialistas acreditem que o vírus provavelmente esteja circulando há mais tempo. A comunidade internacional se ofereceu para fornecer à Coreia do Norte milhões de doses da AstraZeneca fabricadas na China no ano passado, mas Pyongyang disse que controlou a covid ao fechar suas fronteiras no início de janeiro de 2020. A Coreia do Norte compartilha fronteiras terrestres com a Coreia do Sul e a China, que enfrentaram grandes surtos. A China agora está enfrentando uma onda de ômicron, com lockdowns em suas principais cidades. A Coreia do Sul se ofereceu para enviar ajuda ao Norte, incluindo doses de vacinas, profissionais de saúde e equipamentos médicos. Além do impacto direto na saúde, há temores sobre a produção de alimentos na Coreia do Norte, que enfrenta o problema da fome desde os anos 1990. O Programa Mundial de Alimentos estima que 11 milhões dos 25 milhões de habitantes do país estão subnutridos. Se os trabalhadores agrícolas não puderem cuidar dos campos, dizem os analistas, as consequências para o resto do país serão extremamente sérias. BBCNEWS

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Jovem sofre de alergia à água, caso raro que acontece com uma a cada 200 milhões de pessoas

Abigail Beck, de 15 anos, contou que não consegue tomar banho regularmente nem chorar porque líquidos causam sensação de queimação na pele Uma jovem de 15 anos, moradora da cidade de Tucson, Arizona, nos Estados Unidos, vive de uma forma completamente diferente da imensa maioria dos habitantes do planeta. Enquanto para nós a água é extremamente necessária, para ela causa extremo desconforto. Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Abigail Beck contou que é alérgica a água e que  tem que evitar tomar banho, por exemplo, porque o líquido causa erupções na pele dela. Até mesmo chorar ou suar provocam queimação. A adolescente revelou que a água causa sensação de “ácido”, o que faz com que tenha de se lavar uma vez a cada dois dias. Além disso, a garota não toma um copo de água há mais de um ano porque isso a faz vomitar. Como forma de hidratação, opta por bebidas energéticas ou suco de romã, que contêm menor teor de água. A doença de que ela sofre é a urticária aquagênica, uma condição rara que, estima-se, afeta uma em cada 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Ela foi descrita pela primeira vez em 1964, e cerca de cem casos da doença haviam sido publicados na literatura médica até 2011, segundo um artigo do periódico científico Annals of Dermatology. A urticária aquagênica “é uma forma rara de urticária física na qual o contato com a água, independentemente de sua temperatura e fonte, provoca urticária. As lesões cutâneas podem ser confundidas com erupções de urticária colinérgica; entretanto, não podem ser evocadas por exercício, sudorese, calor ou estresse emocional. As lesões estão localizadas principalmente na parte superior do corpo (pescoço, tronco, ombros, braços e costas)”, descrevem os autores do artigo. Eles abordam outros dois casos da doença, como o de um jovem de 19 anos. “Ele apresentava uma história de três anos de pápulas pequenas que afetavam os ombros, braços, tronco, abdômen e costas quando tomava banho ou ducha. Esses sintomas apareceram dentro de 10 a 20 minutos após o contato com a água e provocaram prurido [coceira] intenso. Cada episódio durou de 20 a 40 minutos e resolveu-se espontaneamente”, relatam. Cheiro do suor pode transmitir felicidade, diz estudo Os médicos prescreveram fexofenadina, um anti-histamínico. “Após duas semanas, nenhuma lesão se desenvolveu em contato com a água”, anotaram os médicos, ao destacar que a dose do medicamento pôde ser reduzida e que o paciente também passou a tomá-lo em dias alternados. No caso de Abigail, os médicos indicaram pílulas de reidratação, além de considerarem o uso de fluidos intravenosos como forma de suprir a baixa ingestão de líquidos. Outros tratamentos incluem radiação ultravioleta, esteroides, cremes específicos e banhos de bicarbonato de sódio. A jovem contou ao jornal britânico que chegou a adiar a ida ao médico por medo de pensarem que ela era “louca”. “Demorou muito tempo a ser diagnosticada. Ela [doença] progrediu lentamente e começou a piorar com o tempo. Quando chovia, doía muito, parecia ácido. Achei normal, então perguntei à minha mãe se a chuva parecia ácida para ela quando chovia, e ela disse que não.” Nas poucas vezes em que consegue beber água, a adolescente tem que tomar anti-histamínicos e esteroides para evitar uma reação alérgica. Para ela, a água se tornou algo traumático. “Não tenho ideia do que pode acontecer, o que é assustador para mim. Eu nunca tenho vontade de beber água, não quero beber, o gosto é ruim para mim.”    Do R7

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Hepatite misteriosa: quais as descobertas mais recentes sobre a doença e como proteger as crianças

Cinco estados brasileiros investigam 21 casos de pacientes pediátricos semelhantes aos identificados em outros países Autoridades sanitárias de dezenas de países estão intrigadas com os casos de hepatite aguda de origem desconhecida que têm afetado crianças e adolescentes desde, pelo menos, outubro do ano passado. A doença já levou 348 pacientes pediátricos à emergência de hospitais em 20 países. Alguns deles precisaram de transplante de fígado. No Brasil, 21 diagnósticos estão sob investigação. A principal característica em comum a todos os pacientes é que eles não apresentam infecção por nenhum dos cinco vírus causadores de hepatite nem tiveram exposição em comum a algum agente tóxico capaz de desencadear a doença. O ECDC (Centro Europeu de Controle de Doenças) emitiu recentemente um documento em que orienta os países-membros na classificação dos casos. A diretriz, todavia, não considera que existam casos confirmados, justamente porque a suspeita é feita a partir da eliminação de outras causas, não havendo um exame específico para confirmar esse tipo de hepatite. O órgão trata como caso provável “uma pessoa com hepatite aguda (vírus não-hepatite A, B, C, D e E*) com aspartato transaminase (AST) ou alanina aminotransferase (ALT) acima de 500 UI/L, que tenha 16 anos ou seja mais jovem, desde 1º de outubro de 2021”. AST e ALT são enzimas do fígado que indicam lesão no órgão quando são liberadas no sangue. Os principais sintomas registrados em hospitais de todo o mundo são icterícia (pele e parte branca dos olhos amareladas), que se dá pela incapacidade do fígado no processamento ideal de glóbulos vermelhos do sangue, e manifestações gastrointestinais, como dor abdominal, vômito, diarreia e náusea. Outros sinais de doença aguda do fígado podem incluir: • febre; • cansaço; • perda de apetite; • dor abdominal; • urina escura; • fezes de cor clara; • dor nas articulações. Onde a hepatite aguda em crianças e adolescentes já foi detectada • Reino Unido; • Estados Unidos; • Canadá; • Espanha; • França; • Áustria; • Alemanha; • Polônia; • Irlanda; • Holanda; • Noruega; • Dinamarca; • Itália; • Romênia; • Bélgica; • Israel; • Japão; • Argentina; • Panamá; • Indonésia. No Brasil, quatro estados investigam casos de pacientes cujos sintomas e exames laboratoriais apresentaram características semelhantes às observadas nesses países. Rio de Janeiro A Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro informou que há seis casos suspeitos: três na capital (uma criança de 4 anos, uma criança de 8 anos e um bebê de 2 meses), um em Niterói (criança de 3 anos) e um em Araruama (criança de 2 anos). Ainda segundo a pasta, a morte de um bebê de 8 meses também é objeto de apuração. São Paulo Sete casos suspeitos de hepatite aguda provocada por agente desconhecido em pacientes pediátricos estão sendo acompanhados pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) do Estado de São Paulo. De acordo com o órgão, os pacientes são da capital, São José dos Campos e Fernandópolis. “Apenas dois desses pacientes estão internados e os demais evoluem bem”, diz a Secretaria de Estado da Saúde. Paraná A Secretaria de Estado da Saúde paranaense divulgou três casos suspeitos, porém um já foi descartado. Outros dois diagnósticos, de meninos de 8 e 12 anos, continuam em apuração. Santa Catarina O estado acompanha dois casos. Um deles, notificado no dia 4 de maio, é de uma criança de 7 anos que foi internada em um hospital de Itajaí. O paciente apresentava quadro de hepatite aguda, caracterizado por icterícia, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Após evoluir bem, ele recebeu alta no dia 9. O segundo caso é de um paciente de 16 anos que apresentou sintomas como náuseas, vômito, sonolência, urina de cor escura e febre no dia 29 de abril. Exames realizados em um hospital de Balneário Camboriú mostraram alterações nas enzimas hepáticas. “Ele aguarda resultado de exames para hepatite do tipo A, sendo negativo para os tipos B e C, além de outros exames complementares. O jovem não necessitou internação e está sendo acompanhado em casa pela vigilância epidemiológica estadual e municipal”, diz a secretaria em nota. Minas Gerais Há dois casos suspeitos da doença em Belo Horizonte e outros dois na cidade de Juiz de Fora, informou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais na quarta-feira (11). Os principais sintomas relatados pelos pacientes foram dor abdominal e vômitos, acompanhados de alterações de enzimas hepáticas. Quais as suspeitas da origem? Adenovírus pode estar associado aos casos As investigações epidemiológicas e laboratoriais sugerem que pode haver uma relação entre a hepatite e a infecção pelo adenovírus 41F, causador de gastroenterite em crianças, mas sem histórico de provocar lesões no fígado, segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos. Ocorre que nem todos os pacientes que desenvolveram a doença tiveram exame positivo para o adenovírus 41F. Alguns tinham sido infectados pelo coronavírus, causador da Covid-19. “Neste momento, a causa das doenças relatadas nessas crianças ainda é desconhecida. Embora o adenovírus tenha sido detectado em algumas crianças, não sabemos se é a causa da doença. Não sabemos e estamos investigando o papel de outros fatores nessa doença, como a exposição a toxinas ou outras infecções que as crianças possam ter”, informa o CDC. A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde) no continente americano, esclarece que algumas infecções graves por adenovírus provocaram hepatite em pacientes imunocomprometidos ou transplantados, por exemplo. “No entanto, essas crianças não correspondem a essa descrição – elas eram previamente saudáveis.” A OMS ressalta que existem mais de 50 tipos de adenovírus que podem causar doenças em humanos e que o 41 geralmente provoca diarreia, vômito e febre, muitas vezes acompanhados de sintomas respiratórios. “Fatores como aumento da suscetibilidade entre crianças pequenas após um nível mais baixo de circulação de adenovírus durante a pandemia de Covid-19, o potencial surgimento de um novo adenovírus, bem como a coinfecção por Sars-CoV-2, precisam ser mais investigados.” A organização reforça que não há evidências que suportem a relação com as vacinas contra a Covid-19. As hipóteses…

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Agora é lei: atenção à mulher na prevenção ao câncer pelo SUS deve ser ampliada

Entrou em vigor a Lei 14.335, que amplia a prevenção, detecção e o tratamento dos cânceres de colo uterino, de mama e colorretal em mulheres. Sancionado na terça-feira (10), o texto altera a ementa da Lei 11.664, de 2008, e assegura que essas ações de saúde, previstas na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080, de 1990), sejam executadas em todo o território nacional. A lei teve origem no PLS 374/2014, da ex-senadora Vanessa Grazziotin (AM). Posteriormente, a proposição foi convertida em PL 6.554/2019. Na Câmara, o projeto passou por alterações. A principal mudança promovida pelos deputados federais foi a inclusão do câncer colorretal entre as doenças a serem contempladas na ementa da Lei 11.664. O texto trata da prevenção, da detecção e do tratamento dessas doenças, no âmbito do SUS. Outras mudanças Segundo a nova lei, a mamografia, a citopatologia e a colonoscopia serão asseguradas a todas as mulheres a partir da puberdade, e não mais a partir dos 40 anos ou com o início da vida sexual. O texto também deixa de fazer referência especificamente aos exames citopatológicos e mamográficos e passa a incluir todo procedimento necessário para diagnóstico dos cânceres. Além disso, a lei dá ao médico a permissão de solicitar a substituição ou complementação dos exames. A lei anterior garantia para as mulheres com deficiência as condições e os equipamentos adequados para o atendimento em relação a essas doenças. Com as mudanças, esse direito fica estendido às mulheres idosas. Relator Após ser aprovado na Câmara, o projeto voltou para o Senado, onde recebeu apenas emendas de redação, de acordo com o parecer do relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Castro, que é médico e já foi ministro da Saúde, afirmou que o projeto é um dos mais importantes já aprovados nesta Legislatura. Para ele, a iniciativa da ex-senadora Vanessa Grazziotin já significava um grande avanço, e a matéria foi aperfeiçoada na Câmara com a inclusão do câncer colorretal, um dos mais comuns nas mulheres. O senador também afirmou que o diagnóstico precoce proporciona um tratamento mais simples do que um tratamento extensivo, complexo, feito quando a doença já está em grau mais avançado ou com metástases.

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Médico dá dicas de como ajudar alguém próximo que está com sinais de depressão

Neuropsiquiatra Marco Antonio Abud ressalta que é fundamental não julgar a pessoa e mostrar que se importa com ela Identificar sinais de que uma pessoa próxima pode estar sofrendo de depressão é o primeiro passo para oferecer ajuda. Porém, até mesmo essa oferta deve ser feita de maneira a não expor o familiar ou amigo e também para convencê-lo de que há tratamento e alto índice de recuperação. Quem explica como ajudar alguém do nosso círculo social que esteja com sinais de depressão é o neuropsiquiatra Marco Antonio Abud, fundador do canal Saúde da Mente no YouTube. Informar-se Antes de qualquer conversa, é preciso se informar sobre a depressão. Trata-se de uma doença com variados sintomas, que podem se manifestar de maneira diferente em cada pessoa. Buscar informações em fontes confiáveis é fundamental para entender o que está acontecendo com aquela pessoa e identificar o que mudou no comportamento e nas atitudes dela. Escolher o momento adequado O primeiro passo, orienta o especialista, é encontrar uma oportunidade em que a pessoa vai de fato ouvir o que você tem a dizer. “É difícil abordar esses temas, mas não faça isso na frente de outras pessoas e não faça isso quando a pessoa estiver ocupada, fazendo outra coisa ou se você está vendo que ela não está no melhor momento.” Não julgar Embora haja muito conhecimento disponível sobre a depressão, ela ainda é uma doença muito estigmatizada. Cientificamente já se sabe que a depressão é uma doença que afeta a neuroplasticidade, que é a capacidade de criarmos novas conexões entre os neurônios (sinapses) nas áreas do cérebro responsáveis pelo prazer, concentração e socialização, salienta o neuropsiquiatra. Portanto, não se trata de falta de força de vontade e de motivação. “A própria pessoa com depressão vai se sentir julgada e culpada – isso é o que a depressão conta para ela. Então, a gente vai tentar o mínimo possível deixar entender que as pessoas estão percebendo que ela está assim ou que ela não está querendo se ajudar, basicamente porque isso piora.” Mostrar que se importa Abud ressalta que simplesmente falar que a pessoa vai melhorar tende a não ter efeito positivo. “essas coisas são muito vagas e na maioria das vezes não leva a nenhuma mudança”. Ser solidário e acolhedor é mais efetivo, segundo o especialista. “Quando a gente tem inimigos abstratos ficamos muito ansiosos. Falar depressão, você precisa ficar melhor, mais feliz… essas coisas são muito vagas e na maioria das vezes não leva a nenhuma mudança. Você está apontando que existe uma coisa específica e que isso é diferente de quem a pessoa é, que é algo que está acontecendo agora, mas a pessoa não é assim.” Dar os primeiros passos “Falar tem um peso muito menor do que fazer”, ressalta Abud. Segundo o médico, sempre que possível, ajude a pessoa em busca de informações, de um médico ou psicólogo, e leve-a às primeiras consultas. “Dar esses primeiros passos junto no início é muito mais importante do que tentar ficar convencendo.” Na rede pública, os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) oferecem tratamento para pessoas com depressão. Também é possível ser encaminhado para serviços especializados após passar em consulta em uma UBS (Unidade Básica de Saúde). Muitas universidades também oferecem serviço de atendimento psicológico gratuito a quem não tem condições de arcar com o tratamento.

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SUS terá em breve pílula para casos leves e moderados de Covid

Comissão aprovou incorporação do Paxlovid, desenvolvido pela Pfizer, para ser usado em pacientes de grupos de risco nos primeiros dias de sintomas O primeiro tratamento oral para quadros iniciais de Covid-19 deve estar disponível para pacientes do SUS em até seis meses. O Paxlovid, desenvolvido pela farmacêutica Pfizer, foi aprovado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde). O uso, todavia, será destinado somente a pacientes adultos imunocomprometidos e indivíduos com 65 anos ou mais que tenham teste positivo para Covid-19. A decisão ocorre porque, mesmo vacinadas, essas pessoas correm maior risco de que seu quadro se torne grave e exija hospitalização. O Paxlovid – uma combinação dos antivirais nirmatrelvir e ritonavir – se mostrou capaz de reduzir em até 89% o risco de hospitalização e morte nos grupos de risco. O medicamento deve ser tomado entre o terceiro e o quinto dia após o surgimento dos sintomas. O tratamento é feito por cinco dias. Outro remédio também pode ser incorporado em breve ao SUS. É o molnupiravir (nome comercial Lagevrio), desenvolvido pela farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme). O medicamento obteve aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na semana passada. Em entrevista ao R7, o diretor da Unidade de Negócios de Infectologia da MSD no Brasil, Mario Ferrari, afirmou que a empresa trabalha com o horizonte de “semanas” para a liberação pela Conitec e que tem estoque para atender o SUS em até seis semanas após o pedido ser formalizado.

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Trinta sequelas e sintomas persistentes da Covid-19; confira a lista

Um dos estudos sobre o tema, publicado na eClinicalMedicine, revela que já foram identificados 203 sintomas associados à Covid de longa duração A infeção pela Covid-19 até pode ser assintomática, mas isso não a impede de deixar marcas. De acordo com as informações mais recentes, são aqueles pacientes que tiveram a doença em níveis mais graves que possuem maior probabilidade de ficar com prevalência de sintomas e sequelas após serem contagiados com o SARS-CoV-2. Pessoas com casos mais leves da doença têm relatado dificuldades nas semanas ou meses seguintes à infeção. “Ainda não tivemos tempo suficiente para perceber como vai ser esta evolução”, diz à CNN Portugal Andreia Leite, professora na Escola Nacional de Saúde Pública, que trabalha em um estudo que irá avaliar a persistência da ‘covid longa’ em Portugal. “Tem ocorrido grande dificuldade em definir a covid longa”, admite, bem como as sequelas que ficam em uma “condição pós-covid”. “A condição pós-covid é um diagnóstico de exclusão”, assinala ainda a investigadora. “Se alguém teve covid e começa com determinado sintoma é preciso perceber se é, de fato, esta a justificação, até porque existe um conjunto de outras causas para estes vários sintomas, o que torna a abordagem mais difícil”, resume. A própria nomenclatura de “covid longa” não levanta consensos: um estudo publicado na The Lancet Respiratory Medicine, já no início deste mês, refere que, dado o especto de sintomas que podem ocorrer e persistir após a infeção da Covid-19, e também podem afetar diferentes órgãos e sistemas do organismo, “é essencial concordar na nomenclatura e definição” para avaliar a sua incidência, subtipos e gravidade. “Este processo não pode ser deixado para as agências, prestadores de cuidados de saúde ou investigadores, mas requer vasta discussão, incluindo, nomeadamente, as pessoas afetadas.” Sequelas e sintomas Segundo uma revisão de estudos sobre a ‘long covid’, que estima que as sequelas da doença a longo prazo terão um impacto substancial na saúde pública, existem mais de 50 sintomas distintos relatados pós-infeção por covid-19, sendo os mais prevalentes a fadiga e dificuldades respiratórias, seguidas por perturbações do olfacto e paladar, cefaleias, dor no peito, névoa mental e perda de memória, bem como perturbações do sono. Confira uma lista de 30 dos sintomas relatados e, se for o seu caso, marque uma consulta. Fadiga Dor de cabeça Dificuldades respiratórias Dor de garganta Lesões pulmonares Dor no peito Tosse persistente Dor muscular e articular Ansiedade Depressão Insônias Dificuldade de concentração Névoa mental Perda de memória Perda de olfacto Perda de paladar Irritações cutâneas Perda de apetite Vômitos Dor abdominal Refluxo gastroesofágico Diarreia Incontinência urinária e fecal Alterações no ciclo menstrual Queda de cabelo Arrepios Suor abundante Arritmias e palpitações cardíacas Inflamação do miocárdio Edema dos membros A “condição pós-covid” Bernardo Gomes, médico de Saúde Pública, lembra a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera “condição pós-covid” os sintomas que surgem três meses após infeção, que duram pelo menos dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo. Para o especialista, é importante, em termos de sequelas, dissociar aquelas que são efetivamente decorrentes da Covid-19 e outras que possam surgir de circunstâncias de doença mental ou até decorrentes de alterações de estilos de vida determinados pelas medidas pandêmicas. Segundo os estudos mais recentes, sintomas pós-covid são mais comuns em adultos do que em crianças e mais habituais em doentes não vacinados do que em pessoas que tomaram a vacina. “E há outra circunstância: pessoas que podem não ter nada na fase pós-aguda e aparecem com quadros, passado algum tempo, que se encaixam na possibilidade de long covid”, acrescenta Bernardo Gomes. Entre as sequelas mais comuns da Covid-19, o médico aponta fadiga, dificuldade respiratória e disfunção cognitiva. “No entanto, temos outros quadros de afecção do sistema nervoso. Na prática, as suas consequências traduzem-se em alterações inesperadas do ritmo cardíaco, arritmias, disfunções do sistema digestivo que persistem”. O médico lembra ainda que há doenças cujo número de casos parece ter aumentado no pós-covid, nomeadamente a diabetes, fenômeno que se considera agora estar ligado a uma resposta autoimune exacerbada ao SARS-CoV-2, mas que ainda terá de ser devidamente aprofundado. “Não jogamos contra um único inimigo, jogamos contra o vírus e as suas questões agudas mas também contra uma reação imunitária exagerada que chegou a causar mortes. E ainda um terceiro inimigo, que deriva do segundo, percebemos que existem reações desreguladas ao vírus que podem ter um eco futuro e não se percebem num primeiro momento”, frisa o especialista de Saúde Pública. “Infelizmente, vamos tendo cada vez mais casos destes, a expectativa é de que venha muita gente a ser afetada, ainda vai ter um impacto social importante”. O mesmo diz a investigadora Andreia Leite: “É esperado que haja algum impacto do ponto de vista social e econômico, para além do impacto nos serviços de saúde”, refere, acrescentando que ainda não existe uma “imagem clara” da frequência da Covid-19 a longo prazo e suas sequelas, mas que serão certamente precisos muitos recursos para a “marcha diagnóstica” necessária nestes casos, que incluem a realização de exames complementares ou referenciação dos doentes para diferentes especialidades. A professora da Escola Nacional de Saúde Pública lembra ainda que estas sequelas e sintomas do pós-covid são geralmente mais frequentes em doentes hospitalizados ou que tiveram doença grave e, em alguns casos, resolvem-se espontaneamente, mas em outros acabam por persistir “por um período longo e com impacto no dia a dia, na qualidade de vida, na diminuição das horas de trabalho ou obrigando a ter funções revistas”. Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 10% a 20% das pessoas que tiveram Covid-19 sofrem de sintomas após recuperarem da fase aguda da infeção, uma condição “imprevisível e debilitante” que afeta também a saúde mental. E um estudo publicado na eClinicalMedicine revela mesmo que já foram identificados 203 sintomas associados à covid de longa duração e que envolvem 10 órgãos diferentes do corpo humano. O estudo foi realizado com dados de 56 países e envolveu mais de três mil pessoas, tendo concluído que 56 dos 203 sintomas identificados persistiram por sete meses.

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A inauguração da nova sede da Pharmaplus Distribuidora foi um sucesso. Confira!

Aconteceu na última sexta-feira (dia 08 de abril) a inauguração da nova sede da Pharmaplus. O evento marca um novo tempo para a empresa, uma vez que o espaço (bem mais amplo e moderno que o anterior) foi pensado e projetado para abrigar os novos projetos que a empresa deverá implantar daqui para frente. O projeto representa um investimento de R$ 2 milhões. Com o início da operação, o grupo JM espera aumentar a atuação em Pernambuco, Paraíba e Ceará e dar início ao atendimento junto a clientes na área de farmácias. A nova sede possui área construída de 3,4 mil metros quadrados e foi erguida em um terreno adquirido há três anos. Além de diversos convidados, estiveram presentes autoridades como o prefeito de Afogados da Ingazeira, o sr. José Patriota e vereadores da cidade. Diversos veículos de comunicação estiveram presentes, como a TV Jornal – Interior e do Giro Social. A Pharmaplus é uma empresa do Grupo JM, comandado por Maria do Carmo de Lima, Diretora Técnica e Joseph Domingos, Diretor Presidente e contam ainda com mais três empresas: Farmácia dos Municípios, Laboratório de Análises Clínicas Maria do Carmo e o Clinical Center Afogados da Ingazeira, centro médico que oferta exames e serviços médicos especializados. Durante a solenidade aconteceram algumas homenagens importantes como ao senhor Helvécio Lima, pioneiro no ramo de Farmácia de Afogados e o médico Vicente Jesus de Lima. Neste momento familiares receberam placas comemorativas para marcar o momento. A funcionária mais antiga da Grupo JM também foi homenageada. Trata-se de Socorro Oliveira, a mais antiga funcionária do Laboratório de Análises Clinicas. E foi pensando justamente no futuro do grupo que a inauguração do novo espaço ficou sob a responsabilidade dos filhos, noras e genros do casal. Clarissa, Laíse e André, Pedro Henrique e Valéria, fizeram as honras da casa e abriram efetivamente o espaço ao público. Eles, que são o futuro da empresa, já atuam há algum tempo, tendo um papel essencial no funcionamento do Grupo JM. Coube a senhora Maria do Carmo, ao Senhor Joseph Domingos e ao prefeito sr. José Patriota o descerramento da placa de inauguração. A inauguração do novo espaço é um motivo de orgulho não apenas para o grupo JM, mas para toda a cidade de Afogados da Ingazeira. Após os atos oficiais o clima de descontração e alegria tomou conta do espaço. Foi oferecido um coquetel aos convidados na parte interna da nova sede. :: Confira as fotos do evento na nossa fanpage no facebook

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