Um dos estudos sobre o tema, publicado na eClinicalMedicine, revela que já foram identificados 203 sintomas associados à Covid de longa duração A infeção pela Covid-19 até pode ser assintomática, mas isso não a impede de deixar marcas. De acordo com as informações mais recentes, são aqueles pacientes que tiveram a doença em níveis mais graves que possuem maior probabilidade de ficar com prevalência de sintomas e sequelas após serem contagiados com o SARS-CoV-2. Pessoas com casos mais leves da doença têm relatado dificuldades nas semanas ou meses seguintes à infeção. “Ainda não tivemos tempo suficiente para perceber como vai ser esta evolução”, diz à CNN Portugal Andreia Leite, professora na Escola Nacional de Saúde Pública, que trabalha em um estudo que irá avaliar a persistência da ‘covid longa’ em Portugal. “Tem ocorrido grande dificuldade em definir a covid longa”, admite, bem como as sequelas que ficam em uma “condição pós-covid”. “A condição pós-covid é um diagnóstico de exclusão”, assinala ainda a investigadora. “Se alguém teve covid e começa com determinado sintoma é preciso perceber se é, de fato, esta a justificação, até porque existe um conjunto de outras causas para estes vários sintomas, o que torna a abordagem mais difícil”, resume. A própria nomenclatura de “covid longa” não levanta consensos: um estudo publicado na The Lancet Respiratory Medicine, já no início deste mês, refere que, dado o especto de sintomas que podem ocorrer e persistir após a infeção da Covid-19, e também podem afetar diferentes órgãos e sistemas do organismo, “é essencial concordar na nomenclatura e definição” para avaliar a sua incidência, subtipos e gravidade. “Este processo não pode ser deixado para as agências, prestadores de cuidados de saúde ou investigadores, mas requer vasta discussão, incluindo, nomeadamente, as pessoas afetadas.” Sequelas e sintomas Segundo uma revisão de estudos sobre a ‘long covid’, que estima que as sequelas da doença a longo prazo terão um impacto substancial na saúde pública, existem mais de 50 sintomas distintos relatados pós-infeção por covid-19, sendo os mais prevalentes a fadiga e dificuldades respiratórias, seguidas por perturbações do olfacto e paladar, cefaleias, dor no peito, névoa mental e perda de memória, bem como perturbações do sono. Confira uma lista de 30 dos sintomas relatados e, se for o seu caso, marque uma consulta. Fadiga Dor de cabeça Dificuldades respiratórias Dor de garganta Lesões pulmonares Dor no peito Tosse persistente Dor muscular e articular Ansiedade Depressão Insônias Dificuldade de concentração Névoa mental Perda de memória Perda de olfacto Perda de paladar Irritações cutâneas Perda de apetite Vômitos Dor abdominal Refluxo gastroesofágico Diarreia Incontinência urinária e fecal Alterações no ciclo menstrual Queda de cabelo Arrepios Suor abundante Arritmias e palpitações cardíacas Inflamação do miocárdio Edema dos membros A “condição pós-covid” Bernardo Gomes, médico de Saúde Pública, lembra a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera “condição pós-covid” os sintomas que surgem três meses após infeção, que duram pelo menos dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo. Para o especialista, é importante, em termos de sequelas, dissociar aquelas que são efetivamente decorrentes da Covid-19 e outras que possam surgir de circunstâncias de doença mental ou até decorrentes de alterações de estilos de vida determinados pelas medidas pandêmicas. Segundo os estudos mais recentes, sintomas pós-covid são mais comuns em adultos do que em crianças e mais habituais em doentes não vacinados do que em pessoas que tomaram a vacina. “E há outra circunstância: pessoas que podem não ter nada na fase pós-aguda e aparecem com quadros, passado algum tempo, que se encaixam na possibilidade de long covid”, acrescenta Bernardo Gomes. Entre as sequelas mais comuns da Covid-19, o médico aponta fadiga, dificuldade respiratória e disfunção cognitiva. “No entanto, temos outros quadros de afecção do sistema nervoso. Na prática, as suas consequências traduzem-se em alterações inesperadas do ritmo cardíaco, arritmias, disfunções do sistema digestivo que persistem”. O médico lembra ainda que há doenças cujo número de casos parece ter aumentado no pós-covid, nomeadamente a diabetes, fenômeno que se considera agora estar ligado a uma resposta autoimune exacerbada ao SARS-CoV-2, mas que ainda terá de ser devidamente aprofundado. “Não jogamos contra um único inimigo, jogamos contra o vírus e as suas questões agudas mas também contra uma reação imunitária exagerada que chegou a causar mortes. E ainda um terceiro inimigo, que deriva do segundo, percebemos que existem reações desreguladas ao vírus que podem ter um eco futuro e não se percebem num primeiro momento”, frisa o especialista de Saúde Pública. “Infelizmente, vamos tendo cada vez mais casos destes, a expectativa é de que venha muita gente a ser afetada, ainda vai ter um impacto social importante”. O mesmo diz a investigadora Andreia Leite: “É esperado que haja algum impacto do ponto de vista social e econômico, para além do impacto nos serviços de saúde”, refere, acrescentando que ainda não existe uma “imagem clara” da frequência da Covid-19 a longo prazo e suas sequelas, mas que serão certamente precisos muitos recursos para a “marcha diagnóstica” necessária nestes casos, que incluem a realização de exames complementares ou referenciação dos doentes para diferentes especialidades. A professora da Escola Nacional de Saúde Pública lembra ainda que estas sequelas e sintomas do pós-covid são geralmente mais frequentes em doentes hospitalizados ou que tiveram doença grave e, em alguns casos, resolvem-se espontaneamente, mas em outros acabam por persistir “por um período longo e com impacto no dia a dia, na qualidade de vida, na diminuição das horas de trabalho ou obrigando a ter funções revistas”. Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 10% a 20% das pessoas que tiveram Covid-19 sofrem de sintomas após recuperarem da fase aguda da infeção, uma condição “imprevisível e debilitante” que afeta também a saúde mental. E um estudo publicado na eClinicalMedicine revela mesmo que já foram identificados 203 sintomas associados à covid de longa duração e que envolvem 10 órgãos diferentes do corpo humano. O estudo foi realizado com dados de 56 países e envolveu mais de três mil pessoas, tendo concluído que 56 dos 203 sintomas identificados persistiram por sete meses.
Leia Mais...Aconteceu na última sexta-feira (dia 08 de abril) a inauguração da nova sede da Pharmaplus. O evento marca um novo tempo para a empresa, uma vez que o espaço (bem mais amplo e moderno que o anterior) foi pensado e projetado para abrigar os novos projetos que a empresa deverá implantar daqui para frente. O projeto representa um investimento de R$ 2 milhões. Com o início da operação, o grupo JM espera aumentar a atuação em Pernambuco, Paraíba e Ceará e dar início ao atendimento junto a clientes na área de farmácias. A nova sede possui área construída de 3,4 mil metros quadrados e foi erguida em um terreno adquirido há três anos. Além de diversos convidados, estiveram presentes autoridades como o prefeito de Afogados da Ingazeira, o sr. José Patriota e vereadores da cidade. Diversos veículos de comunicação estiveram presentes, como a TV Jornal – Interior e do Giro Social. A Pharmaplus é uma empresa do Grupo JM, comandado por Maria do Carmo de Lima, Diretora Técnica e Joseph Domingos, Diretor Presidente e contam ainda com mais três empresas: Farmácia dos Municípios, Laboratório de Análises Clínicas Maria do Carmo e o Clinical Center Afogados da Ingazeira, centro médico que oferta exames e serviços médicos especializados. Durante a solenidade aconteceram algumas homenagens importantes como ao senhor Helvécio Lima, pioneiro no ramo de Farmácia de Afogados e o médico Vicente Jesus de Lima. Neste momento familiares receberam placas comemorativas para marcar o momento. A funcionária mais antiga da Grupo JM também foi homenageada. Trata-se de Socorro Oliveira, a mais antiga funcionária do Laboratório de Análises Clinicas. E foi pensando justamente no futuro do grupo que a inauguração do novo espaço ficou sob a responsabilidade dos filhos, noras e genros do casal. Clarissa, Laíse e André, Pedro Henrique e Valéria, fizeram as honras da casa e abriram efetivamente o espaço ao público. Eles, que são o futuro da empresa, já atuam há algum tempo, tendo um papel essencial no funcionamento do Grupo JM. Coube a senhora Maria do Carmo, ao Senhor Joseph Domingos e ao prefeito sr. José Patriota o descerramento da placa de inauguração. A inauguração do novo espaço é um motivo de orgulho não apenas para o grupo JM, mas para toda a cidade de Afogados da Ingazeira. Após os atos oficiais o clima de descontração e alegria tomou conta do espaço. Foi oferecido um coquetel aos convidados na parte interna da nova sede. :: Confira as fotos do evento na nossa fanpage no facebook
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